blog [FRACTOSCÓPIO] Rosy Feros

5 de agosto de 2003

A educação do futuro



"Menos braços e mais cérebro, a maior parte dos profissionais exerce tarefas que, basicamente, envolvem duas ações: aprender (identificando problemas, achando soluções) e agir (aplicando soluções). Chips —que estão saindo do laboratório e começando a ser usados— implantados no cérebro permitem a "entrega de conhecimento" quando solicitado, via satélite ou por outro meio sem fio, como no filme "Matrix". (...)

"Em todos os níveis, currículos são organizados em torno de grandes temas ou metáforas, como ciências da vida, artes do espetáculo, participação pública ou sociedade de aprendizado. Alunos e professores (de forma gratuita ou paga) têm acesso, via rede, aos pequenos e grandes repositórios de conhecimento do mundo. Com exceção de obras de ficção, não há por que comprar livros. Sob demanda, temos informação via e-book (livro eletrônico) e e-paper (folha que recebe da rede sinais elétricos, podendo ser apagada e reaproveitada)."

Quem antevê desta forma o futuro da educação é Fredric Michael Litto, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, que também atua como coordenador científico da Escola do Futuro e presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância, no artigo "Entre o telescópio e o caleidoscópio".

Fredric Michael Litto


Muito interessante também esta entrevista concedida por ele ao Instituto UVB, sobre o ensino a distância e as novas tecnologias aplicadas à educação.