blog [FRACTOSCÓPIO] Rosy Feros

15 de julho de 2003

Somos aquilo que vemos?



O Butão, um pequeno reino budista do Himalaia e último país no mundo [!] a assistir tv, começa a sentir dramaticamente os efeitos sociais desta prática moderna.

Como diz Marcos Sá Corrêa em seu artigo "Quem entende de TV é o Butão",

"O Butão nunca foi notícia. Fundado no século XVII por um monge tibetano e convertido a paraíso imaginário no século XX pelo escritor James Hilton como o Shangri-la da novela Horizonte Perdido, ele chegou ao século XXI com 700 mil habitantes que falam zongkha, usam uma moeda chamada ngultrum e só conheceram hospital público na década de 50. Mas, agora, quatro anos depois de inaugurar a televisão, eles têm resposta para tudo o que você queria saber sobre programas tipo Cidade Alerta e tinha vergonha de perguntar ao Olavo de Carvalho."

Corrupção, vandalismo, roubo, violência, desintegração familiar - práticas sociais anteriormente só vistas pela tv, agora fazem parte do cotidiano butanense. E isto começou a se evidenciar a partir de 1999, data da implantação de cinco grandes antenas parabólicas em Butão, que levaram à Shangri-lá de James Hilton não só a tv como também a internet.

Leia o artigo completo e saiba mais sobre o estilo de vida de Butão.