AS TORRES CAÍRAM!
É incrível presenciar, ao vivo e a cores, através das telas e monitores do mundo inteiro, tudo isto que está acontecendo. Os ataques terroristas a alguns dos principais ícones do mundo ocidental-capitalista estremeceram todo o mundo.
Muito mais que uma hecatombe natural, um tsunami. A onda que abalou Nova York hoje resvalou em todos os que, direta e indiretamente, participam do cenário sócio-econômico-político ocidental.
Aldeia Global Solidária
A aldeia global está interligada pela força de risos e lágrimas, provenientes de vários cantos do mundo, de uma forma nunca vista antes. "Nunca vista" é a expressão mais adequada, literal. Como disseram cidadãos norte-americanos aos pés do World Trade Center sendo destruído, parecem "scenes from a bad movie".
A mídia ressalta a todo momento o fato de que, em todos os continentes, os chefes-de-estado demonstram sua indignação pelos vários ataques terroristas a NY/EUA. E isto é também o que sinto.
A rede dos laços invisíveis
A internet, mais que telefones fixos ou celulares, é que está conseguindo manter a comunicação entre os milhões de desesperados que querem se comunicar. A sobrecarga nos backbones não poderia ser diferente.
Segundo matéria do USAToday, oficiais dos EUA estão dizendo que Bin Laden utilizou os recursos da internet para disseminar mensagens encriptadas sobre estratégias e alvos terroristas em chats de esportes e sites pornôs.
Nas listas de discussão, a grande preocupação é saber dos amigos que moram em NY e redondezas: saber como estão, se estão bem, como estão parentes e familiares. Enfim, saber como está sua vida, debaixo de tanta poeira. E participar misticamente da solidariedade coletiva que se formou para conhecidos e desconhecidos, para todos os seres humanos sobreviventes ou não deste imenso flagelo de proporções planetárias.
Parodiando Arnaldo Jabor, Esta violenta tragédia mudará a história dos século 21.
Na minha opinião, o texto do Jabor de hoje, no Jornal da Globo, está impecável. De fato, o mundo não é mais o mesmo depois de hoje.
11 de setembro de 2001.
A crença de que o poder dos EUA era inabalável demonstrou ser uma crença em ídolo de pés de barro.
Nada é para sempre, a força não permanece eternamente, mas nem todos querem acreditar nisto.
É nessas horas que as tragédias vêm mostrar o que há de mais assustador em nós.
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